sábado, maio 31, 2003
Apesar dos efeitos, "Matrix Reloaded" é chato
ANA MARIA BAHIANA
da BBC, em Los Angeles
Se você é fã absoluto de Matrix, leva a sério toda a proposta "filosófica" conjurada pelos irmãos Wachowski e esperava ansiosamente, há quatro anos, pela continuação da saga de Neo, Trinity e Morpheus, nem se importe em ler os próximos parágrafos.
Com certeza você estará na fila para pegar a primeira sessão de Matrix Reloaded e adorará cada segundo do novo filme, além de consumir vorazmente todos os infinitos novos subprodutos da série você é o alvo primordial de todos os esforços da Warner Brothers e do produtor Joel Silver, e não há de ser minha opinião que irá mudar as coisas.
Mas se você não se enquadra nesse perfil, não perca seu tempo.
Tirando algumas seqüências genuinamente espetaculares, graças a novíssimos, trabalhosos e engenhosos efeitos especiais, Matrix Reloaded é um dos filmes mais chatos, pretensiosos e confusos dos últimos tempos. E olha que os últimos tempos estiveram lotados de títulos generosos em todas as três categorias.
Inquebrável
Duas coisas, basicamente, aconteceram com o conceito e com o time criador de Matrix: primeiro, todos estão se levando absolutamente a sério; segundo, o padrão Joel Silver de produção tomou precedência sobre o bem articulado picadinho de influências alheias que é o cinema dos Wachowskis.
O resultado é o que se vê na tela uma sucessão inquebrável de cenas nesta seqüência, com mínimas variantes:
- discurso pseudofilosófico, desfechado em tons monocórdios, em geral como solilóquio (o recorde pertence a Lambert Wilson, no papel de um francófono chamado Merovingian: 12 minutos ininterruptos). Imagina-se que a proposta seja embasar a "seriedade" do filme, mas o conteúdo é idêntico a uma dissertação escrita por um aluno do segundo grau que acabou de descobrir Schopenhauer, Nietzche e Sartre.
O discurso é invariavelmente seguido por uma das duas seguintes opções:
- longa seqüência de luta "à oriental", envolvendo armas, trabalho aéreo em fios e uma pletora de efeitos visuais;
ou uma igualmente longa seqüência de tiroteio/perseguição, também envolvendo uma pletora de efeitos visuais e culminando, inexoravelmente, com uma explosão.
Tudo isso é longo, auto-indulgente e barulhento demais (não-fãs, tragam protetores de ouvido para o cinema) e, por mais boa vontade que se tenha, não faz sentido.
Se você realmente quer saber, a história tem alguma coisa a ver com um ataque das máquinas a Zion, a última cidade de seres humanos, e as dúvidas existenciais de Neo (Keanu Reeves) a respeito de sua missão messiânica.
A sensação de absoluto desnorteamento é agravada pelo fato de que muitas cenas do filme são, na realidade, meras continuações de enredos desenvolvidos no videogame Enter The Matrix e nos curtas Animatrix. Um excelente golpe de marketing, com certeza.
Gibi com efeitos
Os irmãos Larry e Andry Wachowski, com todo o bem administrado mito que criaram à sua volta, não são gênios, mas também não são bobos.
Matrix foi o enorme sucesso que foi graças à sua bem temperada mistura de estética gibi (os dois são ex-roteiristas de quadrinhos), cinema kung-fu e vastas doses da (essa sim, genial e original) visão distópica do futuro de escritores da geração cyberpunk, especialmente William Gibson, de quem os irmãos "pediram emprestado" todo o conceito da matrix.
Em Matrix Reloaded e, presume-se, em Matrix Revolutions, o filme que encerra a saga, e que tem lançamento previsto para novembro esse guisado está claramente submisso a uma outra estética: o barulhento um-elemento-de-ação-a-cada-10-minutos dogma de Joel Silver, o produtor responsável pelo cânon do cinema de violência como entretenimento dos anos 80 e 90.
Neo lutando contra cem réplicas do agente Smith (Hugo Weaving) ou Trinity (Carrie-Ann Moss) caindo em câmera lenta, de costas, ao travar um duelo com um agente, são, sem dúvida, momentos de pura alegria cinematográfica. E quase valem o preço do ingresso.
O bom cinema pop é uma das coisas que Hollywood ainda sabe fazer melhor. Mas, nesta temporada, pelo menos até agora, o exemplo que vale a pena é X-Men 2, de Bryan Singer, e não essa indigesta salada de lo-mein com gasolina.
ANA MARIA BAHIANA
da BBC, em Los Angeles
Se você é fã absoluto de Matrix, leva a sério toda a proposta "filosófica" conjurada pelos irmãos Wachowski e esperava ansiosamente, há quatro anos, pela continuação da saga de Neo, Trinity e Morpheus, nem se importe em ler os próximos parágrafos.
Com certeza você estará na fila para pegar a primeira sessão de Matrix Reloaded e adorará cada segundo do novo filme, além de consumir vorazmente todos os infinitos novos subprodutos da série você é o alvo primordial de todos os esforços da Warner Brothers e do produtor Joel Silver, e não há de ser minha opinião que irá mudar as coisas.
Mas se você não se enquadra nesse perfil, não perca seu tempo.
Tirando algumas seqüências genuinamente espetaculares, graças a novíssimos, trabalhosos e engenhosos efeitos especiais, Matrix Reloaded é um dos filmes mais chatos, pretensiosos e confusos dos últimos tempos. E olha que os últimos tempos estiveram lotados de títulos generosos em todas as três categorias.
Inquebrável
Duas coisas, basicamente, aconteceram com o conceito e com o time criador de Matrix: primeiro, todos estão se levando absolutamente a sério; segundo, o padrão Joel Silver de produção tomou precedência sobre o bem articulado picadinho de influências alheias que é o cinema dos Wachowskis.
O resultado é o que se vê na tela uma sucessão inquebrável de cenas nesta seqüência, com mínimas variantes:
- discurso pseudofilosófico, desfechado em tons monocórdios, em geral como solilóquio (o recorde pertence a Lambert Wilson, no papel de um francófono chamado Merovingian: 12 minutos ininterruptos). Imagina-se que a proposta seja embasar a "seriedade" do filme, mas o conteúdo é idêntico a uma dissertação escrita por um aluno do segundo grau que acabou de descobrir Schopenhauer, Nietzche e Sartre.
O discurso é invariavelmente seguido por uma das duas seguintes opções:
- longa seqüência de luta "à oriental", envolvendo armas, trabalho aéreo em fios e uma pletora de efeitos visuais;
ou uma igualmente longa seqüência de tiroteio/perseguição, também envolvendo uma pletora de efeitos visuais e culminando, inexoravelmente, com uma explosão.
Tudo isso é longo, auto-indulgente e barulhento demais (não-fãs, tragam protetores de ouvido para o cinema) e, por mais boa vontade que se tenha, não faz sentido.
Se você realmente quer saber, a história tem alguma coisa a ver com um ataque das máquinas a Zion, a última cidade de seres humanos, e as dúvidas existenciais de Neo (Keanu Reeves) a respeito de sua missão messiânica.
A sensação de absoluto desnorteamento é agravada pelo fato de que muitas cenas do filme são, na realidade, meras continuações de enredos desenvolvidos no videogame Enter The Matrix e nos curtas Animatrix. Um excelente golpe de marketing, com certeza.
Gibi com efeitos
Os irmãos Larry e Andry Wachowski, com todo o bem administrado mito que criaram à sua volta, não são gênios, mas também não são bobos.
Matrix foi o enorme sucesso que foi graças à sua bem temperada mistura de estética gibi (os dois são ex-roteiristas de quadrinhos), cinema kung-fu e vastas doses da (essa sim, genial e original) visão distópica do futuro de escritores da geração cyberpunk, especialmente William Gibson, de quem os irmãos "pediram emprestado" todo o conceito da matrix.
Em Matrix Reloaded e, presume-se, em Matrix Revolutions, o filme que encerra a saga, e que tem lançamento previsto para novembro esse guisado está claramente submisso a uma outra estética: o barulhento um-elemento-de-ação-a-cada-10-minutos dogma de Joel Silver, o produtor responsável pelo cânon do cinema de violência como entretenimento dos anos 80 e 90.
Neo lutando contra cem réplicas do agente Smith (Hugo Weaving) ou Trinity (Carrie-Ann Moss) caindo em câmera lenta, de costas, ao travar um duelo com um agente, são, sem dúvida, momentos de pura alegria cinematográfica. E quase valem o preço do ingresso.
O bom cinema pop é uma das coisas que Hollywood ainda sabe fazer melhor. Mas, nesta temporada, pelo menos até agora, o exemplo que vale a pena é X-Men 2, de Bryan Singer, e não essa indigesta salada de lo-mein com gasolina.
terça-feira, maio 27, 2003
sexta-feira, maio 23, 2003
ROTEIROS PARA LONGAS
A Afrodisia Filmes, produtora do longa-metragem "BELLINI E A ESFINGE", vencedor do Festival do Rio BR 2001, está procurando roteiros para filmes de longa-metragem.
Os interessados devem enviar argumentos, de preferência roteiro, inéditos para longas de ficção, para a Afrodisia, preferencialmente através de e-mail.
Mais informações:
Afrodísia Filmes
Avenida das Américas, 500, bl. 8, sl. 211
Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, 22640-100.
Telefone: (21) 2496-3640 (falar com Adriano Coelho)
E-mail: producao@bellinieaesfinge.com.br
A Afrodisia Filmes, produtora do longa-metragem "BELLINI E A ESFINGE", vencedor do Festival do Rio BR 2001, está procurando roteiros para filmes de longa-metragem.
Os interessados devem enviar argumentos, de preferência roteiro, inéditos para longas de ficção, para a Afrodisia, preferencialmente através de e-mail.
Mais informações:
Afrodísia Filmes
Avenida das Américas, 500, bl. 8, sl. 211
Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, 22640-100.
Telefone: (21) 2496-3640 (falar com Adriano Coelho)
E-mail: producao@bellinieaesfinge.com.br
Woa
Um ótimo mangá chamado Lobo Solitário, vai ser filmado também. Pelo menos é o que se diz aqui .
Para quem não conhece e quer conhecer, pode baixar alguns números scaneados aqui .
É sobre um ronin que viaja pelo Japão com o filho. Ele é assassino de aluguel e faz cada peripécia pra cumprir suas missões que te deixam com vontade de quero mais.
Vai por mim, é ótimo.
Um ótimo mangá chamado Lobo Solitário, vai ser filmado também. Pelo menos é o que se diz aqui .
Para quem não conhece e quer conhecer, pode baixar alguns números scaneados aqui .
É sobre um ronin que viaja pelo Japão com o filho. Ele é assassino de aluguel e faz cada peripécia pra cumprir suas missões que te deixam com vontade de quero mais.
Vai por mim, é ótimo.
Afe
Alguém vai dar gritinhos de alegria igual de vocalistas de metal melódico quando souber que Tim Burton vai filmar 'A Fantástica Fábrica de Chocolates'.
Tim Burton é bom hein.
Alguém vai dar gritinhos de alegria igual de vocalistas de metal melódico quando souber que Tim Burton vai filmar 'A Fantástica Fábrica de Chocolates'.
Tim Burton é bom hein.
O Unabomber finalmente criou vergonha na cara e trocou o maldito hpg de merda.
Visitem o Unabomber em seu novo endereço. Lá é legal.
http://www.circulando.com/poraodounabomber
Visitem o Unabomber em seu novo endereço. Lá é legal.
http://www.circulando.com/poraodounabomber
segunda-feira, maio 19, 2003
Todos nós ficamos extremamente receosos do lugar. O mais velho ali devia ser o Smash, o que já não é grande coisa. Esperamos a hora do Sleiphir tocar, enquanto isso , a banda que se apresentava era uma coisa muito tosca, misturando punk com pop rock tipo Ira. Tentaram uma versão não muito feliz duma música do Rolling Stones e Jimmy Hendrix e de um blues que , nunca pensei que diria isso, eu faria melhor.
Finalmente o Sleiphir sobe no palco e começa a tocar. Me preparo para as filmar esse grande momento da música, quando me vou me posicionar, ei que vejo o chão escorregadio. Pisei no vômito de alguém. Ainda bem que não acreditamos em sinais e eles mandaram brasa em 5 músicas e ficou muito legal. Já estão encaminhados.
Voltamos numa boa, tchau e boa noite.
Finalmente o Sleiphir sobe no palco e começa a tocar. Me preparo para as filmar esse grande momento da música, quando me vou me posicionar, ei que vejo o chão escorregadio. Pisei no vômito de alguém. Ainda bem que não acreditamos em sinais e eles mandaram brasa em 5 músicas e ficou muito legal. Já estão encaminhados.
Voltamos numa boa, tchau e boa noite.
Sábado: Acordamos 12:00 e tomamos café da manhã, depois ficamos gravando outros cds, baixando músicas e almoçamos restos de churrascos.
Enquanto isso, tentava ligar pra Ashen, afinal era o début do Sleiphir, banda do Hammer. Mas ela ficou pior da gripe dela e não podia mais ir.
Fiquei enchendo o saco do pai , da mãe e da cunhada do Hammer até as 23:30, hora em que eu e a Bianca (a cunhada do Hammer, namorada do Smash, fã do cover do Legião) fomos buscar os irmãos Grimm lá no Olympia.
Apesar da ameaça de se perder, chegamos numa boa no lugar.
Toca de lá pro show do Sleiphir no famoso Morro Branco, talvez seja um bairro, talvez uma cidade, mas decididamente , um buraco. Morro branco é uma quebrada infernal, antes do pedágio da Anhanguera, no km 24 mais ou menos. Là, nos perdemos e quando chegamos no lugar, a surpresa: uma festa de dorme-sujo, como diria Mamazita baxista.
Enquanto isso, tentava ligar pra Ashen, afinal era o début do Sleiphir, banda do Hammer. Mas ela ficou pior da gripe dela e não podia mais ir.
Fiquei enchendo o saco do pai , da mãe e da cunhada do Hammer até as 23:30, hora em que eu e a Bianca (a cunhada do Hammer, namorada do Smash, fã do cover do Legião) fomos buscar os irmãos Grimm lá no Olympia.
Apesar da ameaça de se perder, chegamos numa boa no lugar.
Toca de lá pro show do Sleiphir no famoso Morro Branco, talvez seja um bairro, talvez uma cidade, mas decididamente , um buraco. Morro branco é uma quebrada infernal, antes do pedágio da Anhanguera, no km 24 mais ou menos. Là, nos perdemos e quando chegamos no lugar, a surpresa: uma festa de dorme-sujo, como diria Mamazita baxista.
Um pouco do fim de semana bem agitado
Sexta-feira: Num daqueles insights momentâneos, decidi fazer um churrasco para marcar a reunião que íamos fazer aqui em casa. A Moni ia vir gravar uns cds, ai já sai convidando todo mundo, a Moni, a minha linda, o Hammer, o Lucky e o Antonio Augusto. Lelo falou que ia aparecer mas ficou preso por causa do kavorka dele.
Aliás, as discussões giraram em torno de kavorka, cantadas dos amigos, histórias, histórias , muitas histórias.
Muito divertido.
Conclusão: No fim da noite, enquanto eu e a Moni gravávamos os cds dela, chegamos a conclusão que quando jovens, éramos mais bem-humorados. Agora somos sarcásticos, cínicos e depravados.
Bom, na verdade a palavra não é depravado, aliás , não tem nada a ver, mas eu não lembro qual era a certa.
Sexta-feira: Num daqueles insights momentâneos, decidi fazer um churrasco para marcar a reunião que íamos fazer aqui em casa. A Moni ia vir gravar uns cds, ai já sai convidando todo mundo, a Moni, a minha linda, o Hammer, o Lucky e o Antonio Augusto. Lelo falou que ia aparecer mas ficou preso por causa do kavorka dele.
Aliás, as discussões giraram em torno de kavorka, cantadas dos amigos, histórias, histórias , muitas histórias.
Muito divertido.
Conclusão: No fim da noite, enquanto eu e a Moni gravávamos os cds dela, chegamos a conclusão que quando jovens, éramos mais bem-humorados. Agora somos sarcásticos, cínicos e depravados.
Bom, na verdade a palavra não é depravado, aliás , não tem nada a ver, mas eu não lembro qual era a certa.
Uma coisa aguardada
A primeira exibição de Kill Bill será agora em Cannes. Vamos aguardar ansiosos o que vão achar do filme.
A primeira exibição de Kill Bill será agora em Cannes. Vamos aguardar ansiosos o que vão achar do filme.
Uma coisa que era de se esperar...
Imprensa tem reação contida ao ver "Carandiru" em Cannes
Terminou às 21h30 deste domingo (horário francês, o equivalente a 16h30 no Brasil) a primeira exibição no Festival de Cannes do filme brasileiro "Carandiru", de Hector Babenco.
A sessão, exclusiva para a imprensa, teve reação contida da platéia.
Durante a exibição, ouviram-se risos nos diálogos mais humorados, mas também o barulho de cadeiras sendo abandonadas.
A evasão da platéia foi perceptível, mas não chegou a esvaziar o lotado Teatro Debussy, local da projeção, que tem capacidade para 900 pessoas. Ao final, ouviram-se pouquíssimos aplausos.
Na manhã desta segunda, Babenco, o médico e colunista da Folha Drauzio Varella, autor de "Estação Carandiru", livro que inspirou o filme, os atores Rodrigo Santoro, Maria Luísa Mendonça, Caio Blat e Aida Lerner participam de entrevista coletiva.
A sessão oficial de "Carandiru" em competição pela Palma de Ouro acontece às 22h30 desta segunda, no Teatro Lumière.
O filme disputa o prêmio máximo do Festival de Cannes com outras 19 produções. O festival vai até dia 25, quando será entregue a Palma de Ouro.
Sinceramente ainda não vi o filme, porém, pelo que falaram por aí, não é lá tão bom assim. Então, era óbvio que não ia ser sucesso em Cannes. Daqui a pouco a patriotada começa a chorar pelo Oscar.
Imprensa tem reação contida ao ver "Carandiru" em Cannes
Terminou às 21h30 deste domingo (horário francês, o equivalente a 16h30 no Brasil) a primeira exibição no Festival de Cannes do filme brasileiro "Carandiru", de Hector Babenco.
A sessão, exclusiva para a imprensa, teve reação contida da platéia.
Durante a exibição, ouviram-se risos nos diálogos mais humorados, mas também o barulho de cadeiras sendo abandonadas.
A evasão da platéia foi perceptível, mas não chegou a esvaziar o lotado Teatro Debussy, local da projeção, que tem capacidade para 900 pessoas. Ao final, ouviram-se pouquíssimos aplausos.
Na manhã desta segunda, Babenco, o médico e colunista da Folha Drauzio Varella, autor de "Estação Carandiru", livro que inspirou o filme, os atores Rodrigo Santoro, Maria Luísa Mendonça, Caio Blat e Aida Lerner participam de entrevista coletiva.
A sessão oficial de "Carandiru" em competição pela Palma de Ouro acontece às 22h30 desta segunda, no Teatro Lumière.
O filme disputa o prêmio máximo do Festival de Cannes com outras 19 produções. O festival vai até dia 25, quando será entregue a Palma de Ouro.
Sinceramente ainda não vi o filme, porém, pelo que falaram por aí, não é lá tão bom assim. Então, era óbvio que não ia ser sucesso em Cannes. Daqui a pouco a patriotada começa a chorar pelo Oscar.
Um pouco sobre cinema:
Uma surpresa agradável:
Wim Wenders mostra em Cannes novo filme, agora sobre blues
Ganhador da Palma de Ouro por "Paris-Texas" é um habitué de Cannes, Wim Wenders está mesmo investindo no filão musical.
O cineasta veio apresentar seu mais novo documentário, "The Soul of a Man", que se segue ao sucesso de "Buena Vista Social Club" (sobre a música cubana) e o fracasso de "Wiel Passiert" (sobre o grupo de rock alemão BAP, que passou em brancas nuvens).
Nesta nova investida, Wenders enfoca três músicos considerados lendas do blues: Blind Willie Johnson, Skip James e J.B. Lenoir. "Eles são heróis para mim e morreram pobres, sem o devido reconhecimento", disse o cineasta.
O longa faz parte de uma série produzida por Martin Scorsese que contará ainda com outros seis documentários dirigidos por Clint Eastwood, Mike Figgis, Charles Burnett, e o próprio Scorsese, entre outros. "Cada diretor teve completa liberdade para mostrar de forma pessoal sua paixão pelo blues", explicou Wenders.
Dificilmente "The Soul of a Man" fará o mesmo sucesso de "Buena Vista", mas, para fãs de blues, o filme é absolutamente precioso. Alem de trazer imagens raríssimas de três personagens lendários, há recriações de suas músicas por Lou Reed, Nick Cave and the Bad Seeds, Cassandra Wilson, Bonnie Raitt, T-Bone Burnett e outros músicos contemporâneos.
Uma surpresa agradável:
Wim Wenders mostra em Cannes novo filme, agora sobre blues
Ganhador da Palma de Ouro por "Paris-Texas" é um habitué de Cannes, Wim Wenders está mesmo investindo no filão musical.
O cineasta veio apresentar seu mais novo documentário, "The Soul of a Man", que se segue ao sucesso de "Buena Vista Social Club" (sobre a música cubana) e o fracasso de "Wiel Passiert" (sobre o grupo de rock alemão BAP, que passou em brancas nuvens).
Nesta nova investida, Wenders enfoca três músicos considerados lendas do blues: Blind Willie Johnson, Skip James e J.B. Lenoir. "Eles são heróis para mim e morreram pobres, sem o devido reconhecimento", disse o cineasta.
O longa faz parte de uma série produzida por Martin Scorsese que contará ainda com outros seis documentários dirigidos por Clint Eastwood, Mike Figgis, Charles Burnett, e o próprio Scorsese, entre outros. "Cada diretor teve completa liberdade para mostrar de forma pessoal sua paixão pelo blues", explicou Wenders.
Dificilmente "The Soul of a Man" fará o mesmo sucesso de "Buena Vista", mas, para fãs de blues, o filme é absolutamente precioso. Alem de trazer imagens raríssimas de três personagens lendários, há recriações de suas músicas por Lou Reed, Nick Cave and the Bad Seeds, Cassandra Wilson, Bonnie Raitt, T-Bone Burnett e outros músicos contemporâneos.
Ainda sobre os Cavaleiros do Zodiaco...
Eles voltarão ! Em setembro (aproximadamente) na Cartoon Network e no primeiro semestre de 2004 na Globo.
Mais infos , clica aqui Cleuza.
Eles voltarão ! Em setembro (aproximadamente) na Cartoon Network e no primeiro semestre de 2004 na Globo.
Mais infos , clica aqui Cleuza.
Joguinho de RPG dos Cavaleiros do Zodiaco
Para os jovens adultos que cresceram nos idos de 80/90 um jogo para nos remeter a um dos melhores animes dessa década (na verdade não lembro quando ele foi exibido aqui, mas foi por ai) ao lado de Yu-Yu-Hakusho.
É o Saint Seya Densetsu, um jogo feito em RPGMaker muito bom mesmo com animações básicas legais , som legal e enredo quase igual do desenho.
Obviamente um pouco burocrático por causa das limitações do RPGMaker, mas ainda assim muito bom.
Ps: Caso não consigam ver os textos do jogo, deixem uma mensagem com mail aqui que eu envio um arquivo pra arrumar isso.
Para os jovens adultos que cresceram nos idos de 80/90 um jogo para nos remeter a um dos melhores animes dessa década (na verdade não lembro quando ele foi exibido aqui, mas foi por ai) ao lado de Yu-Yu-Hakusho.
É o Saint Seya Densetsu, um jogo feito em RPGMaker muito bom mesmo com animações básicas legais , som legal e enredo quase igual do desenho.
Obviamente um pouco burocrático por causa das limitações do RPGMaker, mas ainda assim muito bom.
Ps: Caso não consigam ver os textos do jogo, deixem uma mensagem com mail aqui que eu envio um arquivo pra arrumar isso.
quinta-feira, maio 15, 2003
Já que meu irmão não da notícias... tem os relatos de um brasileiro no Japão, estudando alguma coisa que eu não sei o que é.
Sushi com Farofa
Peguei lá na Dotora Bia (aliás, a notícia do fim do mundo também).
Sushi com Farofa
Peguei lá na Dotora Bia (aliás, a notícia do fim do mundo também).
terça-feira, maio 13, 2003
Nuno Mindelis
O Bluesman faz o show "Twelve Hours" com canções de seu mais recente CD. R$ 15,00; R$ 11,00 (usuário matriculado). R$ 7,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes).
Dia(s) 16/05, 17/05 Sexta e sábado, às 20h30.
SESC Pompéia
SHOW FERNANDO NORONHA & BLACK SOUL
Com seu ?eletric blues? contemporâneo, Fernando Noronha & Black Soul, juntos desde 95, já se apresentaram em vários estados brasileiros e em diversos países. Abriram shows e dividiram palco com grandes nomes como BB King, Buddy Guy, Jeff Healey, Coco Montoya, Ron Levy, Sean Costello, Phil Guy, Fast Eddy, Candy Kane, Bob Malone, Blues Etílicos, Celso Blues Boy entre outros. Fernando Noronha & Black Soul têm quatro discos lançados, sendo o mais recente ?Live in Europe?, gravado ao vivo na Holanda, durante a turnê européia de 2001. No Teatro de Arena. R$ 10,00; R$ 5,00 (usuário matriculado). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
Dia(s) 16/05 Sexta, às 22h
SESC Ribeirão Preto
FERNANDO NORONHA & BLACK SOUL
Considerado a maior revelação do Blues brasileiro nos últimos anos, o guitarrista Fernando Noronha mostra seu estilo texano, com forte influência de Steve Ray Vaughan. Com dois CDs lançados e uma pegada vigorosa, Noronha já arrancou aplausos e elogios do mestre B.B. King. Ma área de convivência. R$ 10,00; R$ 5,00 (usuário matriculado). R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
Dia(s) 23/05 Sexta, às 21h
SESC Bauru
Fernando Noronha & Black Soul
Nesses 8 anos de carreira, Fernando Noronha & Black Soul já se apresentaram em vários estados brasileiros e em diversos países. Abriram shows e dividiram o palco com grandes nomes do blues como BB King, Buddy Guy, Jeff Healey, Coco Montoya, Ron Levy, Sean Costello, Phil Guy, Fast Eddy, Candy Kane e Bob Malone. No início de 2002, o grupo se apresentou no 1º Festival de Jazz Providência 2002, em Santiago/Chile, junto a nomes internacionais como o guitarrista americano Mike Stern e a cantora de Jazz Cinthia Scott (ex-Ray Charles). Em Setembro de 2002, Fernando Noronha & Black Soul, se apresentaram em grandes Festivais de Blues do verão europeu, passando pela Bélgica, Holanda, Alemanha e Suíça. Abertura com Marcos Rocha & Juke Joint. R$ 10,00; Grátis (usuário matriculado). Grátis (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). R$ 5,00 (estudante e aposentado)
Dia(s) 22/05 Quinta, às 22h
SESC Araraquara
BLUES ETÍLICOS
Lançando o novo álbum, Cor do Universo, onde a banda carioca promove uma fusão musical que une a sensibilidade do blues ao suingue brasileiro, um trabalho divertido e, principalmente, original. R$ 15,00; R$ 10,00 (usuário matriculado). R$ 7,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
Dia(s) 15/05 Quinta, às 21h30.
SESC Santos
Dioni Zica
A banda funde o rock, blues e funk aos elementos da música raiz divulgando ao público urbano as desconhecidas faces da cultura brasileira. Na lanchonete. Grátis
Dia(s) 29/05 Quinta, às 20h
SESC Campinas
O Bluesman faz o show "Twelve Hours" com canções de seu mais recente CD. R$ 15,00; R$ 11,00 (usuário matriculado). R$ 7,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes).
Dia(s) 16/05, 17/05 Sexta e sábado, às 20h30.
SESC Pompéia
SHOW FERNANDO NORONHA & BLACK SOUL
Com seu ?eletric blues? contemporâneo, Fernando Noronha & Black Soul, juntos desde 95, já se apresentaram em vários estados brasileiros e em diversos países. Abriram shows e dividiram palco com grandes nomes como BB King, Buddy Guy, Jeff Healey, Coco Montoya, Ron Levy, Sean Costello, Phil Guy, Fast Eddy, Candy Kane, Bob Malone, Blues Etílicos, Celso Blues Boy entre outros. Fernando Noronha & Black Soul têm quatro discos lançados, sendo o mais recente ?Live in Europe?, gravado ao vivo na Holanda, durante a turnê européia de 2001. No Teatro de Arena. R$ 10,00; R$ 5,00 (usuário matriculado). R$ 2,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
Dia(s) 16/05 Sexta, às 22h
SESC Ribeirão Preto
FERNANDO NORONHA & BLACK SOUL
Considerado a maior revelação do Blues brasileiro nos últimos anos, o guitarrista Fernando Noronha mostra seu estilo texano, com forte influência de Steve Ray Vaughan. Com dois CDs lançados e uma pegada vigorosa, Noronha já arrancou aplausos e elogios do mestre B.B. King. Ma área de convivência. R$ 10,00; R$ 5,00 (usuário matriculado). R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
Dia(s) 23/05 Sexta, às 21h
SESC Bauru
Fernando Noronha & Black Soul
Nesses 8 anos de carreira, Fernando Noronha & Black Soul já se apresentaram em vários estados brasileiros e em diversos países. Abriram shows e dividiram o palco com grandes nomes do blues como BB King, Buddy Guy, Jeff Healey, Coco Montoya, Ron Levy, Sean Costello, Phil Guy, Fast Eddy, Candy Kane e Bob Malone. No início de 2002, o grupo se apresentou no 1º Festival de Jazz Providência 2002, em Santiago/Chile, junto a nomes internacionais como o guitarrista americano Mike Stern e a cantora de Jazz Cinthia Scott (ex-Ray Charles). Em Setembro de 2002, Fernando Noronha & Black Soul, se apresentaram em grandes Festivais de Blues do verão europeu, passando pela Bélgica, Holanda, Alemanha e Suíça. Abertura com Marcos Rocha & Juke Joint. R$ 10,00; Grátis (usuário matriculado). Grátis (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes). R$ 5,00 (estudante e aposentado)
Dia(s) 22/05 Quinta, às 22h
SESC Araraquara
BLUES ETÍLICOS
Lançando o novo álbum, Cor do Universo, onde a banda carioca promove uma fusão musical que une a sensibilidade do blues ao suingue brasileiro, um trabalho divertido e, principalmente, original. R$ 15,00; R$ 10,00 (usuário matriculado). R$ 7,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
Dia(s) 15/05 Quinta, às 21h30.
SESC Santos
Dioni Zica
A banda funde o rock, blues e funk aos elementos da música raiz divulgando ao público urbano as desconhecidas faces da cultura brasileira. Na lanchonete. Grátis
Dia(s) 29/05 Quinta, às 20h
SESC Campinas
sexta-feira, maio 09, 2003
Só pra fazer inveja...
Eu e a Elishia não pegamos fila, não encontramos adolesbobos de shopping pelo caminho e escolhemos onde queríamos sentar sem a menor pressa ao assistirmos o X-Men 2.
É ou não é o máximo ?
O pior é que eu nem conto como fizemos.
Eu e a Elishia não pegamos fila, não encontramos adolesbobos de shopping pelo caminho e escolhemos onde queríamos sentar sem a menor pressa ao assistirmos o X-Men 2.
É ou não é o máximo ?
O pior é que eu nem conto como fizemos.
Já foram ver o X-Man 2 ??
Imperdível.
Fiquei um pouco confuso a princípio se tinha gostado do filme ou não. Quer dizer, gostar tinha gostado, mas faltava alguma coisa. Quase uma semana depois, parando para pensar, já sei o que faltou. Espaço pra respirar.
Eu explico: O filme é bem intenso, sem espaço pra muitos diálogos xaropes e poucas piadinhas rolam durante o filme. Os personagens estão fantásticos, a história está fantástica e o final indica uma continuação.
As cenas de ação são magnânimas (ou seriam magnéticas ?) e valem o preço do ingresso. Noturno sem dúvida é o melhor personagem do filme. A cena que abre o filme é a melhor do ano por enquanto.
A cena de ação com Wolverine durante a invasão da Mansão é boa, porém 'limpa' ou seja: ele sai debulhando todo mundo, mas o espírito americano de politicamente correto dos tempos atuais impedem que se veja algum sangue durante essa cena. Não faz falta, mas imagino que se isso fosse filmado nos anos 80, o resultado seria muito diferente.
Como disse no começo, acho que fui com a esperança de ver mais um filme de super-herói, seguindo o estilo Homem-Aranha (ou mesmo X-men 1) e esperava ser um pouco mais light e fiquei surpreso.
Vejam o filme pois o negócio arrebenta de tão legal que é.
Imperdível.
Fiquei um pouco confuso a princípio se tinha gostado do filme ou não. Quer dizer, gostar tinha gostado, mas faltava alguma coisa. Quase uma semana depois, parando para pensar, já sei o que faltou. Espaço pra respirar.
Eu explico: O filme é bem intenso, sem espaço pra muitos diálogos xaropes e poucas piadinhas rolam durante o filme. Os personagens estão fantásticos, a história está fantástica e o final indica uma continuação.
As cenas de ação são magnânimas (ou seriam magnéticas ?) e valem o preço do ingresso. Noturno sem dúvida é o melhor personagem do filme. A cena que abre o filme é a melhor do ano por enquanto.
A cena de ação com Wolverine durante a invasão da Mansão é boa, porém 'limpa' ou seja: ele sai debulhando todo mundo, mas o espírito americano de politicamente correto dos tempos atuais impedem que se veja algum sangue durante essa cena. Não faz falta, mas imagino que se isso fosse filmado nos anos 80, o resultado seria muito diferente.
Como disse no começo, acho que fui com a esperança de ver mais um filme de super-herói, seguindo o estilo Homem-Aranha (ou mesmo X-men 1) e esperava ser um pouco mais light e fiquei surpreso.
Vejam o filme pois o negócio arrebenta de tão legal que é.
5 coisas que podemos ver a partir dessa indicação:
5 - Robin Williams ganhar o Oscar de melhor ator.
4 - MC Serginho ganhando o Grammy
3 - O Heavy Metal melódico, finalmente se tornar um estilo musical
2 - Finalmente lançarem uma música póstuma do Renato Russo que não seja chata e insossa.
1 - Esse blog voltando a ser atualizado diariamente.
Quem sabe, já nem precisa ter fé pra conseguir as coisas.
5 - Robin Williams ganhar o Oscar de melhor ator.
4 - MC Serginho ganhando o Grammy
3 - O Heavy Metal melódico, finalmente se tornar um estilo musical
2 - Finalmente lançarem uma música póstuma do Renato Russo que não seja chata e insossa.
1 - Esse blog voltando a ser atualizado diariamente.
Quem sabe, já nem precisa ter fé pra conseguir as coisas.
quinta-feira, maio 08, 2003
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